Como eu disse, naquele momento, eu tenho um gosto meio antigo e a conversa desta noite me trouxe essa música na memória. A parte que eu não contei (nem cantei), foi que a música já "me disse" e que hoje guardo com carinho em meu baú de recordações.
Delicadeza (Joyce Moreno)
Pintando aquarelas em terra de cego
Com pregos, paus e pedras e más intenções
Se por delicadeza eu oculto o meu ego
Me nego a ser princesa num reino de anões
Sonhando ainda um tempo menos suicida
Que diga pra que veio e que possa provar
Se por delicadeza eu perder minha vida
Saí mesmo à francesa, queira desculpar
Discreta em companhia de gente esquisita
Maldita em ambiente de gente normal
Plantando coisas belas num circo de horrores
Com flores e bombons no juízo final
Maldita em ambiente de gente normal
Plantando coisas belas num circo de horrores
Com flores e bombons no juízo final
Pintando aquarelas em terra de cego
Com pregos, paus e pedras e más intenções
Se por delicadeza eu oculto o meu ego
Me nego a ser princesa num reino de anões
Bordando sutilezas e finas malícias
Delícias num país que não tem paladar
O coração partido de tanta falácia
Que passa e a gente nem pode se desviar
Delícias num país que não tem paladar
O coração partido de tanta falácia
Que passa e a gente nem pode se desviar
Sonhando ainda um tempo menos suicida
Que diga pra que veio e que possa provar
Se por delicadeza eu perder minha vida
Saí mesmo à francesa, queira desculpar
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Um comentário:
Sabe aquela estória gostosa de se ouvir? A dia de hoje me levou leva a essa sensação. A mesa estava posta serviu-se um banquete pra lá daquele de Platão, porque não ficamos só em Eros perpassamos a Psyché e de repente tinhamos vários pratos mas foi assim: o temperar da vida com idéias diárias, as percepções da vida e eis que tinha um toque de delicadeza - o seu a la Joyce - verdadeiros Sabores e Saberes.
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