Escrevendo para uma amiga que viveu comigo na Terra do Nunca*, tava cantarolando mentalmente essa música, que ouvíamos na época.
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Então me dei conta da antigatualidade constante desta letra em minha vida...
Ela se enrosca com a minha saudade das gentes que amo, com algo que escrevi no meu perfil do blog e também com uma outra coisa que postei por aqui, sobre o encontro conosco mesmo quando estamos fora de nosso lugar...
Abaixo a letra da música e duas versões. Uma delas com Vânia Abreu, cantora cuja voz me apresentou essa música. A outra versão, mais melódica, é uma gravação de rádio com Vicente Barreto!
NA VOLTA QUE O MUNDO DÁ
(Vicente Barreto e Paulo César Pinheiro)
“Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira e deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo
Foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudade, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar
Angústia de não se entender
Um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus troços num saco de pano
Telegrafei pro meu mano
Dizendo que ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar"
(*) Assis- SP. Brasil. Apelidada carinhosamente de Terra do Nunca, pelos Unespianos que lá estudaram.
Então me dei conta da antigatualidade constante desta letra em minha vida...
Ela se enrosca com a minha saudade das gentes que amo, com algo que escrevi no meu perfil do blog e também com uma outra coisa que postei por aqui, sobre o encontro conosco mesmo quando estamos fora de nosso lugar...
Abaixo a letra da música e duas versões. Uma delas com Vânia Abreu, cantora cuja voz me apresentou essa música. A outra versão, mais melódica, é uma gravação de rádio com Vicente Barreto!
NA VOLTA QUE O MUNDO DÁ
(Vicente Barreto e Paulo César Pinheiro)
“Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira e deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo
Foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudade, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar
Angústia de não se entender
Um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus troços num saco de pano
Telegrafei pro meu mano
Dizendo que ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar"
(*) Assis- SP. Brasil. Apelidada carinhosamente de Terra do Nunca, pelos Unespianos que lá estudaram.
Imagem: capa do CD Seio da Bahia, onde Vânia Abreu gravou essa música.
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