domingo, 12 de julho de 2009

A tia do bebê de Alexandr@


Tia- palavra que não sai de minha cabeça esses dias.
Tia- palavra tão pequenina, tão grande e tão linda.

Não me recordo de chamar a ninguém que eu não gostasse de Tia. A tia sempre foi pra mim uma pessoa querida. Um vínculo afetivo, de respeito. Mais que parentesco sanguíneo.

Ai, as Tias da escola... E não é que esses dias uma delas me encontrou pelo Orkut? Justamente a tia cujo casamento me mortificou... Neste dia, já na porta da igreja, eu chorei... Afinal o objetivo do noivo era “roubar a Tia Edna de mim”! E, é claro, que eu falei isso em alto e bom som! Ufa! Ainda bem que nós ainda estávamos do lado de fora da igreja! Bem, também eu só tinha uns 5 ou 6 anos, e se tivesse falado isso já lá dentro, não ia ser um ato assim tão grave. Ia ser até bonitinho... Ah, eu achava que era “roubar” porque, depois do casamento, ela iria morar em outra cidade!

Ah, as tias madrinhas também são ótimas! Sei disso no emaranhado de amadrinhamentos e apadrimamentos que a minha família fez com a família Chíchera. Minha mãe nem parecia filha única. Sempre estávamos com as tias Terezinha e Ivani. De lambuja ainda tinha a mãe das tias, a “Vó Dilina”! E assim tornaram-se especiais a procura dos ovos da páscoa e a troca de presentes na Baixada da Areia, também as fogueiras de São João na chácara em Miraselva. A infância não teria sido a mesma sem @s filh@s delas, @s prim@s...

Tive ainda as tias que se casaram com meus tios! Especialistas em cuidarem como mães, mas com a leveza de uma amiga. A conversa delas era diferente, já me davam um pouco mais de independência ao se interessarem por minha opinião... Uma delícia essa mescla na composição das famílias, conhecer de onde vinham. Delícia maior também porque eu era a única sobrinha! Um mimo!

E a tia mais remota? E a tia mais antiga? É a única irmã de meu pai. Suas camisetas eram meus vestidos... Seu trabalho, o meu passeio... Sua companhia, a mais gostosa... Sua casa, como se minha. Era tia dos carreadores, riachos e pinguelas. Da noite da roça, caminhando no escuro em direção a novena no sítio vizinho. Quanta história pra contar!

E nessa toada, me parece divino ser tia para alguém...
Tia em todas as formas que escrevi, ou de maneiras outras que o carinho pode inventar!

Nesses dias, já disse, a palavra me acompanha com mais intensidade.
A palavra que, aqui, é Tia porque irmã do futuro pai!
Tia desejante de ser Tia, para além de irmã do pai!

Enfim, a tia d@ bebê que @ Alexandr@ espera, é o que hoje gesto em mim!
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3 comentários:

Ana disse...

Que bonito, Janaína! Eu tenho 4 sobrinhos e garanto: ser tia é uma delícia!

Isadora disse...

Sou louca pra ser tia! Parabéns!
Beijos!

Anônimo disse...

Janaaaaa! Que coisa mais BANZATICA, essa ressucitada da Baixada da Areia..Meninaaa, a tia******(isso mesmo, igual aos HOTEIZINHOS daí, seis*, jajaja..) aqui, ARREPIOU...
VC É OTIMAAAAAA!
bjk